
“O Cão de Toda Noite” é o nome do segundo álbum da banda maquinas, lançado dia 04/10. O correto seria eu terminar de ouvir todo o disco para depois escrever, porém é impossível, estou em êxtase ouvindo e comecei a escrever ainda na terceira faixa do disco.
Aqui não criou-se uma atmosfera plácida, foi para muito além do ruído, da dissonância que adentra aos ouvidos e é capaz de formar um bloco sonoro sujo, obscuro, com toques hipnóticos que nos transportam para um novo conhecimento de melodias, harmonias e sentimentos. O lo-fi psicodélico jaszzístico é ressoante e me trouxe paz ao ouvir, mesmo tendo uma estética muitas vezes barulhenta, é capaz de acalmar com acordes marcantes.

Lançado através do selo Mercúrio Música, o disco desses cearenses é uma das melhores coisas que ouvi em tempos, estou arrebatado. Para compor esta obra, eles contaram com as participações especiais de: Ayla Lemos e Eros Augustus na música “Corpo Frágil”; Clau Aniz, Eros Augustus e Felipe Couto na canção “O Silêncio é Vermelho”; Y.A.O. na faixa “Sintomas” e Breno Baptista na “Prepare-se Para o Pior”.
Acho que ficou bem na cara já: “O Cão de Toda Noite” melhor álbum de 2019 até agora? Acredito que sim!
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