
“Drik Barbosa” é o nome escolhido para o primeiro disco da cantora paulistana. Depois de anos construindo seu nome nas batalhas de rima, principalmente na “Batalha do Santa Cruz”, em São Paulo, Drik alçou aos estúdios e seu talento continuou fluindo. Depois de muitos singles lançados, EP e várias parcerias em músicas por aí, esse álbum vem para fechar um ciclo e dar início a outro.
Lançado pelo Laboratório Fantasma, o trabalho conta com um timaço de participações especiais que ajudam a elevar o nível. Abrindo o disco, a canção “Herança” traz a parceria com Anna Tréa, logo após, o single lançado previamente: “Liberdade”, que surgiu junto com Luedji Luna e R.A.E. Levantando o astral através da pegada do grupo ÀTTØØXXÁ e das batidas de funk junto com Gloria Groove e Karol Conká. Fechando o time, Denise de Paula comanda em “Renascer” e a “Luz” fica por conta de Rael e Emicida.

O disco se forma como um retrato de vida da mina preta e pobre, desde a vivência com a família que cuida e apoia os sonhos e ensejos até a reflexão quando se chega onde sempre lutou para chegar.
É alma, é ritmo. O álbum caminha com destreza pela sonoridade versátil de Drik, muito além dos beats, do rap, do freestyle. R&B e soul se fazem muito presentes com essa voz doce e forte, percorrendo diversas temáticas da própria vivência. O amor correspondido e não correspondido, as noites na rua, a luta pra firmar seu talento dentro do machismo das batalhas de rima, aquela força pras minas que vieram antes e abriram caminho e o grito feminista necessário e sempre presente nos trabalhos que já fez.
A crença, a fé, o renascimento.
Tudo isso com ritmo pra se entregar na dança, juntinho, soltinho, “Quem Tem Joga” e mete dança.
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