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Lançamento | Caffeine Lullabies: We Want You To Be Happy

Foto Divulgação por Gabriel Mendes

We Want You To Be Happy” é o nome do segundo disco dos goianos do Caffeine Lullabies lançado no último dia 22/10 pela Milo Recs. 4 anos após o primeiro disco (“The Closest Thing to Death”), que foi produzido através de uma campanha de financiamento coletivo, a banda mostra que está em melhor forma ainda, já que no primeiro trabalho eles tinham apenas 1 ano de banda. Mas aquele trampo rendeu convites para tocar em festivais como Bananada, Vaca Amarela, Grito Rock, Diablo Fest e até uma turnê ao lado da banda E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante.

Em 2018, o grupo também lançou um EP, mas a pegada mesmo veio agora com o disco. O único single liberado foi “Loved Ones”, música que explora as guitarras do shoegaze noventista e um pouco de pop punk. O disco todo segue nessa linha, algumas canções variam mais, como “Sublimation” que lembra muito um hardcore americano das décadas passadas. O guitarrista Gabriel Ferrera fala um pouco dessas influências:

“Tentamos trazer sonoridades e referências que não existiam ou não estavam tão claras na banda. Isso surge na própria capa e no nome do disco, que já trazem essa ideia de mudança em comparação ao que fizemos antes”.

Capa do Disco por Alexandre Souza Sesper

Atualmente, a banda é formada por Felipe Cavalcanti (voz), Bruno Roque (guitarra), Rodrigo Modesto (baixo), Gabriel Ferrera (guitarra) e Pedro Hernandez (bateria). O disco foi produzido no Up Studio pela própria banda e por Braz Torres Neme, que também foi o responsável pela mix e master, ainda conta com produção executiva de Camilo B. Rodovalha.

As músicas são reflexões sobre questões emocionais e de saúde mental da atual geração. Refletindo egos, decepções, sonhos mórbidos, perdas e encerramentos de ciclos, “We Want You To Be Happy” mergulha fundo em experiências pessoais que se tornam universais.

Confira o Faixa a Faixa do disco escrito pelos músicos Gabriel Ferrera e Felipe Cavalcanti:

1 – Disapointment Is a Tricky Animal

Gabriel: É a faixa que mais se aproxima dos outros materiais que já lançamos. É tipo aquela pessoa que você conhece há tempos mas quando enfim entrosam, já vira amigo de primeira. Ela tem essa pegada/sonoridade afim ao primeiro disco, mas com novas propostas, tipo aquele lance mais hardcore/pop-punk nos refrãos.

2 – We Want You To Be Happy

Felipe: Ela tem uma grande influência do split do Garage Fuzz com Solea, “Working on the Title” (2002). Não foi por coincidência que pedimos pro Sesper fazer a capa do álbum, Garage Fuzz é uma banda que me influenciou bastante e nesse álbum isso fica mais evidente.

3 – Headlights

Gabriel: Essa é uma que fizemos bem no final do processo de produção do disco, inclusive quase ficando de fora, porém o bom-senso bateu de última hora e vimos que a música valia a pena pro CD. Tentamos pegar uma onda meio Interpol, com muitas “brincadeiras” entre as guitarras nos riffs (uma guitarra faz um acorde, a outra faz outro em seguida, essas coisas).

4 – Violent Superego

Felipe: Essa veio da vontade de ter uma música muito intensa em show, o que até hoje era função da Wasted, e com certeza tem sido o ponto alto de todos os que fizemos até hoje.

5 – Loved Ones

Gabriel: Apesar de ter um certo peso, com guitarras distorcidas, é uma música bem melodiosa, de certa forma dançante. Trabalhamos essa música desde o EP, mas queríamos ela em um lançamento maior, pra ter uma maior exposição.

6 – Watch Your 6”

Felipe: Talvez não seja tão evidente, mas a ideia era tentar misturar algumas das nossas influências no rap com a sonoridade da Caffeine, e o resultado agradou bastante.

7 – Sublimation

Gabriel: Essa é uma que entra no final do disco pra dar um up no astral, bem mais agitada, só perde em peso pra Violent Superego. Dá pra ver muito bem a influência de hardcore no verso da música, e no refrão dá pra sacar a pegada mais alternativa/pós-rock da banda.

8 – 5:30 (Morbid Dreams)

Felipe: Sempre foi pensada como a música de conclusão do álbum. Pra mim a música pra fechar um disco sempre precisa ser uma despedida, é triste, às vezes intenso, mas com uma sensação reconfortante de fundo. Forte influência da forma como o Red Hot Chili Peppers encerra seus álbuns com músicas como Hey e Venice Queen.

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Encontre a Banda:

Ouça o Disco:

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