
“Bivolt” é o nome do primeiro disco de estúdio da rapper Bivolt. Cria das batalhas de rimas da cidade de São Paulo, Bivolt apresenta esse trampo pela Som Livre.
110v e 220v.
Duas distâncias de energias. Duas instâncias de sinergia.
Não é oposto, é conexão que vai vibrando gradualmente mostrando as fases e faces que uma artista talentosa é capaz de apresentar. Por um lado temos o 110v, a vibração mais baixa, mais suave, mas com groove e ritmo sem igual: é o pop, o lovesong, o R&B. É a levada da música que penetra e aflora nossas sensações em uníssonos, que também nos pega numa sensualidade com a voz marcante de Bivolt.

O 220v é uma fase que traz, além de maior vibração, história. É um pouco da origem e da essência que se construiu desde as batalhas de rap, a linguagem das ruas, as rimas e a dança, muita dança. O astral levanta, o swing aumenta, o ritmo entra em cena e é impossível ficar parado.
Apesar da dualidade de estilos, a primeira e última faixas batizadas de “110v” e “220v” se transformam em uma só. Ouvindo em simultaneidade, elas formam a “15ª música” do disco. Além de ouvi-las em conjunto, você também pode ver os clipes ao mesmo tempo, só dar play nos dois e curtir.
Além da participação do rapper niLL em um dos novos clipes, o disco também é repleto de grandes nomes que colaboraram em diversas canções. As irmãs Tasha e Tracie Okereke comandam na faixa “Murda Murda”. Jé Santiago divide o vocal com Bivolt em “Tipo Giroflex”. Em “Nome e Sobrenome” a excelente Xênia França também dá as caras nessa música com muito ritmo swing. Lucas Boombeat se apresenta com rimas na canção “Hipnose”. A faixa mais alto astral que nos impossibilita de ficar parado é “Freestyle”, que contou com as participações de Dada Yute, Nave e Tropkillaz.
Ritmo envolvente percorre todo o disco. Até na baixa voltagem você sente a energia contagiando aos poucos. Bivolt conseguiu entregar um trampo excelente com muita responsa e groove.
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