
“High in Blue” é o nome do primeiro disco da banda Concrete Monkey. O álbum vem 6 anos após o primeiro EP “Concrete Monkey, Vol. 1”, e pode significar uma grande mudança no rumo do grupo, colocando-os como um grande nome do stoner rock no Brasil.
O disco possui 11 faixas ao todo, sendo 7 músicas e 4 transições/interlúdios que nos guiam por uma rica e vasta mescla de estilos dentro do rock. Claro, o stoner rock é o mais evidente com sua guitarra com riffs bem marcantes, mas influências de estilos dos anos 70 e 90 são muito presentes.
As 3 canções que foram lançadas previamente mostraram bem a cara do trabalho. “Happy Loser” me fez lembrar de Stone Temple Pilots. Já “Cursed Spit” trouxe um baixo muito presente e riffs de guitarra que marcaram muito a música, como se o Red Hot Chili Peppers e o Rage Against The Machine fizessem uma música juntos. A faixa “High in Blue”, que dá nome ao disco, é na pegada clássica do stoner rock que você conhece.

“High in Blue” é um disco versátil e repleto de componentes do rock que ajudaram a dar liga no trabalho. Ainda percebi um tom psicodélico setentista e um aspecto com levada de jazz em algumas canções, como na interlúdio de abertura “Smoking Rats”. “Retrovisor”, a nona faixa do disco, é a única cantada em português.
Captado, editado e mixado no Studio Papiris, em São Paulo, “High in Blue” foi produzido pela própria Concrete Monkey e pelo engenheiro de som Caio Monfort. O disco foi lançado pela Electric Funeral Records.
Em uma sonoridade que balança entre guitarras pesadas e interlúdios mais groovados, “High in Blue” é um baita álbum de estreia para a Concrete Monkey. Com certeza quem gosta de um bom rock irá curtir esse trampo foda.
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